A capacidade de geração de energia própria é a nova fronteira para a sustentabilidade na construção civil. A popularização das tecnologias tem feito com que sistemas como o de produção de eletricidade por meio de a luz solar surjam como grande tendência.

A energia fotovoltaica é modular e de fácil aplicação. Esta simplicidade fatalmente fará com que o mercado se expanda no país. Qualquer construção pode receber módulos solares e a ligação é feita diretamente no relógio de energia da residência, sendo que o excedente produzido é repassado a companhia (Celesc) e se transforma em créditos futuros.

Hoje podemos nos beneficiar de projetos inovadores e com incentivos, um deles é o projeto 50 telhados. Pela proposta, cada cidade participante precisa ter pelo menos 50 telhados fotovoltaicos em 24 meses (ou 100 kWp de potência total), instalados por empresas cadastradas no site do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal). É uma grande novidade para o setor elétrico brasileiro, para evitar a escassez que preocupa a população.

Sabemos que não há como a energia solar sozinha garantir a demanda da população, no entanto mostra que é o complemento perfeito da energia hídrica. Afinal, ela produz mais quando está chovendo menos. Ela é mais garantida, pois a irradiação varia muito pouco entre um ano e outro. Consegue, portanto, estabilizar a matriz energética, o fator mais importante para a indústria.

Fonte: Diário Catarinense, 17 de agosto de 2014 e 71ª SOEA soea.org.br